Olinda com Recife ao fundo
Quadro óleo sobre madeira - acervo particular
As cidades irmãs estão de primaveras.
Cidades repletas de vida e de contraste,
Ora Solenes e vetustas, ora solarengas e viçosas, ora avoengas e recatadas, ora rebeldes e agitadas.
Com a permissão da Deusa Clio, empanando a História, evocando a prosa e poesia a espraiar-se, e erguendo-se exaltar suas belezas, riquezas e grandezas. Olinda, Recife.
Sensibilidade que aflora em Duartinos de nascimento e de adoção! Imortais, filhos ilustres versaram e versa embriagados em paixão, pintar seus encantos e recantos forma uma constelação. Olinda, Recife.
Do passado da Nova Lusitânia, vossas muitas glórias ninguém as tira. Do presente de conquistas, a todos contagia. O dia de hoje mereceis homenagens, honrarias. Por tanto mais vossas primazias. Olinda, Recife.
A quem não conhece um convite! Permita a seus olhos essa visão, sinos em repique. Alumbramento. Agigantando-se arrebatar seu coração com magia nesse evento. Olinda, Recife.
Olinda e Recife
ABAD (2011, p. 177)
VIVAS
Olinda marés de morros encapelados em verde nuance.
O Recife luminosidade mágica, translúcida, romance.
Olinda iluminura do Brasil, letra capitular, fanal diante do oceano a brilhar.
O Recife dos flavores em suspensão, paixão a brotar em turbilhão.
Olinda memorável Marim dos Caetés, ladeiras, ondulação.
O Recife planície monumental, flamboaiãs, sublime perfeição.
Armando Farias
ABAD, Gisela (org.). Linda Olinda. Fotografia de Pedro Lobo. Textos de Edson Nery da Fonseca e outros. Recife: Caleidoscópio, 2011.
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